Vídeo Mostra Alagamento no Parque Mambucaba, Chuvas intensas alagam o Parque Mambucaba, em Angra dos Reis, deixando moradores ilhados. Água invade casas e ruas somem debaixo d’água.

Alagamento no Parque Mambucaba: Chuva forte transforma bairro em um rio e moradores ficam ilhados
O alagamento no Parque Mambucaba deixou um rastro de tristeza e destruição. Com a chuva caindo sem parar, o bairro virou um verdadeiro rio: ruas desapareceram, casas ficaram submersas e os moradores, sem ter para onde ir, acabaram ilhados dentro de suas próprias casas.
Muitos perderam móveis, alimentos e até documentos. O desespero foi grande, principalmente para as famílias com crianças e idosos. A água subia rápido, e o medo tomava conta de todos. Sem aviso e sem tempo para reagir, a vida de quem mora ali mudou em questão de horas.
Quando o chão vira rio: uma dor que mora ao lado
Quem nunca acordou com o som da chuva e pensou: “Tomara que não alague de novo”? Para quem vive no Parque Mambucaba, em Angra dos Reis – Costa Verde, essa não é só uma preocupação… é um medo real. O céu desabou de vez nos últimos dias, e em menos de dois dias, a água tomou conta de tudo.
A gente vê nas notícias, mas só quem vive aqui sente o coração apertar ao ver a água subindo, a geladeira boiando na cozinha, e o que era lar virando lama.
A sensação de impotência é gigante, como se o mundo seguisse seu rumo e a gente ficasse preso dentro de casa, ilhado – no escuro, no frio e no silêncio que só a enchente traz.
Vídeo:
Alagamento no Parque Mambucaba deixa moradores sem saída
O alagamento no Parque Mambucaba foi um dos piores que a cidade já viu. A chuva não deu trégua, e mais de 300 mm de água caíram em apenas 48 horas. Isso é como se todas as torneiras do céu tivessem sido abertas ao mesmo tempo – e o bairro não teve como aguentar.
Em pouco tempo, a água subiu tanto que cobriu as ruas, invadiu as casas e transformou o bairro em um grande rio.
Crianças foram carregadas no colo por vizinhos, móveis foram perdidos, e muitos animais ficaram presos nos quintais. A cena parecia de filme, mas era a realidade aqui, na nossa cidade.
Quase 200 pessoas desalojadas
A situação não ficou restrita só ao Parque Mambucaba. Outros bairros de Angra dos Reis, cidade litorânea do Rio de Janeiro, também sofreram com os temporais. De acordo com a Defesa Civil, quase 200 pessoas tiveram que deixar suas casas.
Muitas dessas pessoas estão abrigadas em escolas, igrejas e casas de parentes. Sem saber quando poderão voltar, vivem a angústia da espera. São famílias que perderam não só bens, mas também a paz e a segurança que tinham em seus lares.
Por que isso acontece?
Pode parecer estranho, mas o alagamento no Parque Mambucaba não é novidade. A cada chuva forte, o bairro sofre. E isso acontece por vários motivos:
- O solo não consegue absorver tanta água em tão pouco tempo.
- A cidade tem áreas com escoamento fraco, o que dificulta o esvaziamento das ruas.
- Muitos rios e córregos transbordam quando chove demais.
- A limpeza das galerias e bueiros nem sempre está em dia.
Junte tudo isso com uma chuva fora do comum… e o desastre está feito.
Como se proteger em momentos assim?
Se você mora em área de risco ou conhece alguém que mora, aqui vão algumas dicas simples e valiosas:
- Fique atento aos alertas da Defesa Civil.
- Prepare uma mochila de emergência com documentos, roupas, remédios e lanternas.
- Evite sair de casa durante a chuva intensa.
- Ajude vizinhos idosos ou com mobilidade reduzida.
- Tenha contatos de emergência anotados.
Essas atitudes podem parecer pequenas, mas salvam vidas.
O que precisa mudar?
A gente não pode mudar o clima, mas pode exigir ações das autoridades. Melhorias no escoamento da água, limpeza dos canais e planejamento urbano são urgentes. Morar aqui não pode ser sinônimo de medo toda vez que o céu escurece.
A população merece respeito, segurança e dignidade. Chega de viver com o coração na mão a cada previsão de chuva.
Que venha o sol, mas que venha também a mudança
O alagamento no Parque Mambucaba não pode ser tratado como algo comum. É urgente olhar com mais cuidado para quem vive nessas áreas. São pessoas como eu e você, que só querem viver em paz, com um teto seguro sobre a cabeça e a certeza de que a próxima chuva não levará seus sonhos embora.
Enquanto o sol não volta a brilhar por completo, que ao menos a solidariedade continue iluminando os caminhos. E que a gente nunca esqueça: ninguém solta a mão de ninguém, especialmente aqui.